Alguma coisa boa hoje.
Ao fim de alguns meses, dutante 8 sessões de quimioterapia os resultados finais não podiam ser melhores. O Linfoma desapareceu e as coisas parecem estar a entrar nos eixos. Sentimos um peso a sair de cima, aquele peso que nos atormentava constantemente. Hoje finalmente chegamos ao destino tão desejado.
Parabéns pela força de viver Pai. Amo-te
Beijinhos de Parabéns à minha Priminha Carlota que faz hoje 5 aninhos!
Hoje é um dia em que tento não pensar em coisas tristes mas que a todo o momento alguém me faz lembrar que faz 4 anos que perdemos a peça mais marcante do puzzle das nossas vidas.
Porque o meu avô era para mim e para todos os seus netos um simbolo de carinho, quando o abraçava com força, como só eu lhe fazia e ele me afastava com um gesto de quem estava a gostar mas ao mesmo tempo com receio de alguma coisa. Olhava para mim com aquele sorrisinho bonito.
Daqui até onde estiveres avô, quero que saibas que não te esqueço, um beijo do tamanho da distância que existe entre o Céu e a Terra.
Adoro-te
"Às vezes a nossa vida começa quando alguém nos empurra para dentro dela."
Li esta frase e fiquei com a certeza da sua veracidade.
Aproveito para, num cantinho como este, agradecer a uma pessoa fantástica que entrou na minha vida muito formal e que agora faz parte dela numa amizade bonita, com uma base sólida, uma pessoa que divide os dias comigo.
Permita-me o agradecimento.
Há em ti qualquer coisa de especial, uma serenidade de pensamentos que transformam o meu dia.
Um ouvido conselheiro que está sempre disposto a ouvir os meus lamentos.
Um olhar radiante que me faz sorrir.
Um sorriso aberto ao meu coração.
Uma voz amiga.
Um coração sofrido como um passáro que perdeu o ninho.
Tudo isto e muito mais concentrado numa mente brilhante que admiro muito.
Um tesouro que guardo no cantinho mais precioso do meu coração.
Uma voz que canta...
Obrigada por colorires os meus dias
Por falta de inspiração nos últimos tempos, os posts resumiram-se à transcrição de poemas, letras de músicas e coisinhas assim.
Com bastante pena minha o tempo não me tem dado grandes tréguas e por isso apenas conto os meus lamentos a amigos próximos e àqueles amigos estão comigo todos os dias, disponíveis para me ouvir.
A todos eles um grande beijinho.
Agradeço-vos o carinho e amizade que me dedicam. Admiro-vos a todos, cada qual à sua maneira.
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua, eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá